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https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/jspui/handle/123456789/540
Tipo: | Dissertação |
Título: | Adolescentes com deficiência mental: um exercício para a busca da cidadania |
Título(s) alternativo(s): | Teenagers with mental disability: an exercise for the search of the citizenship |
Autor(es): | Abrão, Iara Cristina |
Primeiro Orientador: | Cano, Maria Aparecida Tedeschi |
metadata.dc.contributor.referee1: | Tonello, Maria Georgina Marques |
metadata.dc.contributor.referee2: | Alves, Fernando Donizete |
Resumo: | Durante séculos, as pessoas com deficiência foram submetidas a um contínuo processo de exclusão social. Consideradas como pessoas de segunda categoria, a elas foi negado o direito de opinar, mesmo nas coisas mais simples. Nas poucas ocasiões em que isso foi possível, a participação sempre foi direcionada por técnicos e responsáveis, privilegiando assim a dependência em detrimento da autonomia. O objetivo proposto nesta pesquisa é identificar e analisar a autonomia dos adolescentes com deficiência mental (DM) que freqüentam a APAE da cidade de Guaxupé-MG. Com este objetivo, se busca embasamento para a construção de um processo que leve ao estabelecimento de um movimento de inclusão social consistente, a partir da formação dos adolescentes com deficiência mental para exercerem a função de auto-advogados. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, baseado em dados de entrevista com os adolescentes deficientes mentais. Fizeram parte da amostra 20 adolescentes de ambos os sexos na faixa etária de 10 a 19 anos. No exame dos dados das entrevistas, buscamos explorar o que os sujeitos diziam sobre suas relações pessoais e atividades em três âmbitos: 1) da casa, 2) da instituição especial e 3) de outras esferas sociais. As manifestações dos entrevistados indicam que suas relações pessoais e atividades são, de maneira geral, acentuadamente monitoradas, conduzidas, em função de um complexo entrelaçamento de cuidado, proteção, subestimação e infantilização, que subjaz à atuação dos outros frente a eles. No caso desses jovens com deficiência mental, o preceito que parece impregnar a atuação familiar (e provavelmente da instituição especial) é o de que criança não deve ficar desacompanhada, não pode fazer muitas coisas sozinha. Assim, os sujeitos têm atividades e interações noutras esferas, mas são oportunidades circunscritas e, com raras exceções, condicionadas à autorização e à presença da família e da instituição especial, que, embora não exclusivamente, assumem a condução de suas vidas. |
Abstract: | Over centuries, people with disability were submitted to a continuous social exclusion process. They were considered as people of second category, they were denied the right of express their opinion, even to the simplest things. In few occasions in which it was possible, the participation was always conducted by technicians and responsibles, favoring, therefore, dependence instead of autonomy. The object proposed in this search is to identify and analyze the teenager's autonomy with mental disability (MD) that is attended at APAE (Association of Parents and Friends of the Disabled) in the city of Guaxupé-MG. With this object, one searches emplacement for the construction of a process that takes to the establishment of a movement of consistent social inclusion, from the teenagers' formation on with mental disability to exercise the function of self-lawyers. It's about a study of descriptive nature, based on data of interview with the mentally disabled teenagers of both sexes, aging from 10 to 19. In examining the data from the interviews, we seek to explore what the subjects said about their personal relationships and activities in three areas: 1) the house, 2) the particular institution and 3) other social spheres. The manifestations of respondents indicate that their personal relationships and activities are, in general, markedly monitored conducted on the basis of a complex interweaving of care, protection, underestimation and childish, that underlies the actions of others towards them. For these young people with disabilities, the provision that seems to pervade the family action (and probably the particular institution) is that children should not be left unattended, can not do many things alone. Thus, the subjects have different activities and interactions in other spheres, but opportunities are limited and, with rare exceptions, subject to the authorization and presence of family and special institution, which, although not exclusively take the conduct of their lives. |
Palavras-chave: | Adolescência Deficiência mental Auto-advogados Empowerment |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade de Franca |
Sigla da Instituição: | UNIFRAN |
Departamento: | Pós-Graduação |
Programa: | Programa de Mestrado em Promoção de Saúde |
Citação: | ABRÃO, Iara Cristina. Adolescentes com deficiência mental: um exercício para a busca da cidadania. Franca, 2010. 70 f. Dissertação (Mestrado em Promoção de Saúde) - Universidade de Franca. 2010. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/540 |
Data do documento: | 2010 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Promoção de Saúde |
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